A comunidade da Redonda, situada no litoral cearense, Paróquia de Nossa Senhora da Soledade, no município de Icapuí, onde no Ceará o sol nasce primeiro foi palco do encontro das lideranças e delegados de CEBs do Ceará.
Comunidade de povo bonito, lutador, tendo como fonte econômica os frutos do mar, de forma intensa a pesca da lagosta e como padroeira Santa Luzia, que ilumina e guia na fé esse povo lutador.
Acolhida foi expressada de forma calorosa, afetuosa e aconchegante pelas famílias da comunidade que acolheu quase ou mais de oitenta lideranças (80) de CEBs advindas do estado do Ceará. Muito foram os elogios dirigidos à equipe diocesana de CEBs de Limoeiro do Norte – tendo como articuladores Pe. Lopes, Aparecida e coordenação da comunidade Redonda
Na manhã do domingo do dia 24 de setembro foi intensa a movimentação na Assembleia de CEBs do Regional Nordeste I. Tempo de eleição tem como naturalidade as diversas proposta para buscar um perfil de liderança que possa assumir com concretude uma nova caminhada de articulação do Regional no quadriênio 2018 -2022.
A coordenação de CEBs do Ceará tem uma estrutura de nove (9) coordenações diocesanas, organizadas em três (3) blocos de dioceses. Nesse contexto foi formulado a eleição tendo como processo onde cada bloco deve avaliar e eleger um articulador para animação nas três Dioceses.
Cada bloco fez a eleição e ofereceu seu articulador, onde os mesmo formarão juntos com as coordenações diocesanas a Coordenação Regional de CEBs em comunhão com o bispo referencial da CNBB e também os assessores indicados por cada bloco.
Para chegar a esse momento de importante decisão, teve na manhã de sábado (23) onde o assessor referencial para a Ampliada Nacional de CEBs Pe. Vileci apresentou uma reflexão sobre o desafio de ser CEBs no contexto do mundo urbano, sua influência, resultados positivos, negativos e consequências para os tempos atuais.
Pe. Anastácio assessor referencial para coordenação de CEBs do Regional fez uma breve análise de conjuntura do tempo atual, fazendo uma memória de quais elementos se perpetua para tais consequências apocalípticas que atinge toda vida cebiana e social do povo cearense e brasileiro.
A partir dessas reflexões, foi feito avaliação da coordenação atual, ponteando os encaminhamentos de como deve proceder os novos articuladores e assessores tendo consciência de que os desafios para ser e viver as CEBs só se ampliam.
O sábado (23) fez se cumprir a prática cebiana do ver e julgar (avaliar); o agir será um processo para o caminhar, mas o comungar as experiências, sabedorias e aconchegos foi um dos momentos mais marcante da Assembleia.
Foi concretizada a proposta “cuidar do cuidador” onde as lideranças de CEBs presentes no encontro, foram saudar o mar, o sol, o vento e toda exuberante natureza do lugar. Cuidar uns dos outros foi a bandeira erguida e momento de depurar o estado de tensão que particularmente cada pessoa se apropria e não tem como externar no dia a dia da caminhada.
Idealizou-se uma celebração com a comunidade em um entrelaçar de convivência, participação e comunhão. Se confirmando uma prática da coordenação de CEBs do Ceará de uma Igreja em saída. É comum no Ceará os encontros e assembleias serem em comunidades (CEBs) por mais difícil que seja o acesso ou condições.
O sábado foi o dia de fato preparatório para o discernimento na definição da nova coordenação de CEBs do Ceará, onde no contexto organizacional do regional ficaram assim o resultado escolhido:
- Pelo bloco 1 – Dioceses de Quixadá (ausente), Limoeiro do Norte e Arquidiocese de Fortaleza, foi apresentado como articulador Carlos Alberto Pereira e como assessora Ana Maria
- Bloco 2 – Dioceses de Itapipoca, Sobral, Tianguá fez a recondução de Carlos Jardel e apresentado como assessor Francisco Silva (o Chiquinho)
- Bloco 3 – Diocese de Crateús, Iguatu, Crato ofereceram como articuladora Francisca Moreira (a Chiquinha) e assessora Ir. Maria Elza.