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Cartaz do 23º Grito dos Excluídos. Por Direito e democracia a Luta é todo dia! Arte Francisco Daniel

Cartaz do 23º Grito dos Excluídos. Por Direito e democracia a Luta é todo dia! Arte Francisco Daniel

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Por Direito e democracia a Luta é todo dia! Cartaz do 23º Grito dos Excluídos  Arte de Francisco Daniel "O movimento dos sem- terra não deve ficar alheio ao que faz o movimento indígena, nem o dos negros indiferente às lutas das mulheres. Quanto mais fortes os vínculos de solidariedade   mais rápido as sementes de transformação darão frutos. Frei Beto O Grito dos Excluídos é um movimento nacional apoiado pela CNBB, envolvendo as pastorais sociais, mas que também vai além do ambiente eclesial: Movimentos Sociais, Sindicatos, escolas, igrejas e  Partidos políticos. Como se lê na página oficial do Movimento (www.gritodosescluídos.org), “a proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Ca...
Nota Oficial da 55ª Assembleia Geral dos Bispos

Nota Oficial da 55ª Assembleia Geral dos Bispos

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O GRAVE MOMENTO NACIONAL “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33 Em Nota Oficial da 55ª Assembleia Geral dos Bispos, CNBB se posiciona sobre o grave momento nacional O episcopado brasileiro, reunido em sua 55ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), emitiu Nota Oficial sobre o momento que o Brasil atravessa nos últimos tempos. Na véspera do encerramento do encontro anual dos bispos, nesta quinta-feira, 04 de maio, a presidência da CNBB fez um balanço dos trabalhos e leu a Nota para os jornalistas. O arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, destacou que a Assembleia vai além dos textos e documentos publicados: “É um período de convivência entre os bispos, de oração, reflexão e estudo”. Ele citou, ainda, a divulgação do estudo sobre o...
Maria, Madroeira de uma Igreja urbana, Feminina e que Busca a Saída- por João Santiago

Maria, Madroeira de uma Igreja urbana, Feminina e que Busca a Saída- por João Santiago

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Maria, Madroeira de uma Igreja urbana, Feminina e que Busca a Saída Vivemos momentos de intensa partilha de experiências e refletimos os desafios de sermos Igreja no mundo urbano. O encontro aconteceu nos dias 22 e 23 de Abril e reuniu aproximadamente trezentos participantes. Quatro quintos são mulheres, numa pesquisa feita por contraste. Vindas da maioria das vinte sete paróquias que formam a diocese de Foz do Iguaçu. O convite para a assessoria veio de Juvilde, coordenadora paroquial e de Padre João e chegou até a mim, através de nossa proximidade nas CEBs e do reconhecimento que eles têm pelo CEBI. Fui acolhido na casa de Ari e Clair, um casal religioso e que tem uma família linda. Acolheram-me como irmão. Gratidão. O momento é instigante e repleto de desafios e possibilidades. Para...
As CEBs e a Iniciação à Vida Cristã 55ª Assembléia da CNBB +Giovane Pereira de Melo Referencial das CEBs na CNBB

As CEBs e a Iniciação à Vida Cristã 55ª Assembléia da CNBB +Giovane Pereira de Melo Referencial das CEBs na CNBB

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As CEBs e a Iniciação à Vida Cristã A Comunidade Eclesial é, por assim dizer, o espaço para integrar a fé e a vida; é o lugar onde procuramos vivenciar e aprofundar a Palavra de Deus, a Celebração Eucarística e a prática da solidariedade. Reunidos na 55ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nos dias 26 de abril a 05 de maio, temoscomo tema central das nossas discussões a Iniciação á Vida Cristã, um processo formativo do discípulo missionário de Jesus Cristo. Este é um tema já bastante discutido na Igreja nos últimos anos. Foi tema de semana catequética e texto de estudo da CNBB (2009). As Diretrizes Gerais da CNBB, de 2011 -2015, como tambémas atuais (2015-2019) colocaram a Iniciação à Vida Cristã como uma das urgências da sua ação evangelizadora. Como r...
APÓSTOLAS, PIONEIRAS DO FEMINISMO -Frei Betto

APÓSTOLAS, PIONEIRAS DO FEMINISMO -Frei Betto

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APÓSTOLAS, PIONEIRAS DO FEMINISMO   - Frei Betto O Evangelho de João (20, 11-18) descreve que, morto Jesus, Maria Madalena permaneceu chorando junto ao túmulo, cuja pedra-porta havia sido retirada. Ao fitar o interior, não avistou o corpo de Jesus. Viu dois anjos. Perguntaram por que chorava. Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram.” Ao se virar, Madalena se deparou com um homem que também lhe perguntou por que chorava e o que procurava. Supôs tratar-se do jardineiro do cemitério: “Se foi o senhor que levou Jesus, diga-me onde o colocou e irei buscá-lo.” O estranho chamou-a pelo nome: “Maria.” Reconheceu Jesus pelo tom de voz e exclamou: “Rabuni!” (em hebraico, Mestre).        Madalena não se conteve e o abraçou. “Não me segure”, disse Jesus, “porque ainda...
AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL MENSAGEM DA CNBB

AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL MENSAGEM DA CNBB

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AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL MENSAGEM DA CNBB “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (Jo 5,17) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – SP, em sua 55ª Assembleia Geral Ordinária, se une aos trabalhadores e às trabalhadoras, da cidade e do campo, por ocasião do dia 1º de maio. Brota do nosso coração de pastores um grito de solidariedade em defesa de seus direitos, particularmente dos 13 milhões de desempregados. O trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa, constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. ...
A luta dos povos indígenas e os caminhos de resistência – Repam

A luta dos povos indígenas e os caminhos de resistência – Repam

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A luta dos povos indígenas e os caminhos de resistência A mobilização indígena ensina ao Brasil novos caminhos de resistência e respeito aos direitos constitucionais e humanos de todas as minorias. Projetos industriais na bacia do Tapajós podem destruir uma área maior que o Paraná e provocar o colapso do ecossistema amazônico. Veja o que está em jogo e quem resiste. A série é produzida em colaboração com Mongabay, portal independente de jornalismo ambiental. https://theintercept.com/2017/04/10/a-servico-do-agronegocio-governo-temer-ataca-terras-e-direitos-indigenas/ “Estou de olho em tudo: garimpeiros, madeireiros, fazendeiros… – que fazem a maioria do desmatamento – na floresta dos Kayapó. A gente protege toda a nossa área”, diz AnhëKayapó, presidente do Instituto Kabu. Apenas pergunta...
Quem vai ressucitar esse mundo que está morrendo? Luis Miguel Modino

Quem vai ressucitar esse mundo que está morrendo? Luis Miguel Modino

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Quem vai ressuscitar este mundo que está morrendo? Falar de Ressurreição é se deixar levar pela esperança, confiar na Vida a acreditar que aquilo que está ao nosso lado pode continuar com a gente para sempre, não  só as pessoas como tudo o que faz parte de nossa Casa Comum. O grande desafio que vivemos como cristãos, como católicos, é trazer para nossa realidade aquilo que Deus e a Igreja vão nos comunicando e, a partir de nossa reflexão, tentar viver e ser testemunhas que o Reino de Deus se constrói aqui e agora, no lugar onde a gente vive, no momento histórico que vivemos e junto com as pessoas que ficam em volta de nós. Hoje quero falar de Ressurreição a partir de  um ponto de vista global. O faço depois de refletir, junto com a Igreja do Brasil, sobre o Cuidado da Casa Comum, pano d...
Ressurreição: confirmação do Caminho de Jesus Cristo- Celso Pinto Carias

Ressurreição: confirmação do Caminho de Jesus Cristo- Celso Pinto Carias

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Ressurreição: confirmação do Caminho de Jesus Cristo Com a ressurreição nasce a missão. Não devemos ficar olhando para o céu (At 1,9-11). Aqueles que experimentam a ressurreição devem ser testemunhas da nova vida transformada pelo AMOR. Quando o fracasso total parecia se apresentar no final do caminho, os que seguiam o Mestre da Solidariedade, mulheres e homens, jovens e adultos, experimentaram com mais força ainda o Deus que escolhe o caminho da paz, da reconciliação, o caminho do amor como a única alternativa de Deus para a humanidade. Ele está vivo. A morte não pode impedir o Seu projeto. Realiza-se a passagem definitiva, a Páscoa que ultrapassa o ódio, o rancor, a guerra, o egoísmo, o pecado que não deixa viver a nossa humanidade integralmente como Jesus viveu a sua. O final do camin...
Jesus: a morte de um preso político e não um “sacrifício religioso” ou “expiatório”Mauro Lopes e José Maria Castillo

Jesus: a morte de um preso político e não um “sacrifício religioso” ou “expiatório”Mauro Lopes e José Maria Castillo

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Jesus: a morte de um preso político e não um “sacrifício religioso” ou “expiatório” A cena é descrita em detalhes no Evangelho de João (Jo 18,1-19,42) e antecipada, na Primeira Leitura, pelo último Canto do Servo Sofredor ( o 4º), no qual o profeta Isaías antecipava, mais de 500 anos antes, que um Servo seria preso e torturado: “tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos”. O profeta anunciava que ele seria desprezado,  esmagado e que, em sua entrega amorosa, radical e desafiadora do sistema, iria mostrar a nós, “ovelhas desgarradas” e acovardadas, o caminho da resistência e da justiça (Is 52,13 – 53,12). Há uma maneira de encarar a caminhada decisiva de Jesus, resultado de suas escolhas ao longo da vi...