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CEBs e a Escola de Formação Permanente

“Acreditamos num outro mundo possível, e isto deve ser feito a partir de caminhos concretos.”

As Comunidades Eclesiais de Base têm contribuído de forma significativa para o êxito da Escola de Formação Permanente de Lideranças de Rondonópolis e Região (Mato Grosso). As CEBs da Diocese Rondonópolis-Guiratinga se colocam como animadoras e participantes da iniciativa. Afinal, para construir um mundo com justiça social e igualdade de oportunidades é preciso um povo consciente e organizado.

A Escola de Formação completou neste mês um ano de existência, debatendo o tema “Estado Democrático de Direito: Democracia Representativa x Democracia Participativa”. Também foi uma oportunidade para entender um pouco mais a história do Brasil e como funcionam as instituições da União, Estado e Município. A formação foi dada pelo professor Plínio José Félix.

“Apesar do cansaço da semana, é importante participar dessa formação, porque ela ajuda a nos desalienar, ver o mundo pelo lado dos pobres, dos que mais sofrem. Esse tipo de atividade ajuda a termos um horizonte diferente do que o capitalismo prega pra nós. Sem contar a experiência de conhecer pessoas de movimentos e igrejas diferentes”, aponta Juvenal Paiva da Silva, coordenador diocesano das CEBs Rondonópolis-Guiratinga.

A iniciativa reúne lideranças de movimentos sociais, ongs, sindicatos, associação de moradores, militantes de partidos de esquerda, leigos e religiosos engajados. Os encontros ocorrem aos sábados e domingos na Casa Provincial das Irmãs Catequistas Franciscanas, em Rondonópolis. A metodologia é participativa, com troca de saberes, místicas, refeições partilhadas e saudáveis.

A proposta da escola compreende a formação como processo de construção. coletiva, de escuta do povo e de suas realidades. O objetivo é contribuir para a constituição de um país mais popular, justo e democrático.“Acreditamos num outro mundo possível, e isto deve ser feito a partir de caminhos concretos. Daí a importância da formação para todos. Pois ninguém segura uma sociedade bem organizada”, conclui irmã Neusa Gripa, integrante da equipe organizadora da escola.

Da assessoria do Regional Oeste 2 (Gibran Lachowski)

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