Os Intereclesiais são um tempo de animação, fortalecimento e renovação das CEBS. A meta das CEBs é a missão na igreja, na sociedade em relação ao Reino de Deus. Essa perspectiva não pode ser descuidada.
“Se caminhar é preciso caminharemos unidos.
E nossos pés, nossos braços sustentarão nossos passos.
Não mais seremos a massa sem vez, sem voz, sem historia,
Mas uma Igreja que vai em esperança solidaria.”
A Igreja que as CEBs expressam é o sonho do Reino de Deus a caminho. É ponto de partida e não a chegada. Inclui protagonistas, meios e instrumentos; dificuldades e conquistas. É o Reino de Deus que já está acontecendo embora não em plenitude.
Cada Regional de CEBs representa áreas e experiências diferentes, unidas pelos mesmos valores essenciais, ligadas vitalmente a diferentes caminhadas históricas. No caminho elas procuram respeitar as singularidades, tradições, dependências e incompatibilidades. Nas CEBs, as tradições, costumes podem tornar-se tão exigentes como os dogmas, pensando que abrir mão delas é ser infiel à própria identidade das mesmas CEBs.
Ao concluir uma etapa da caminhada, no fim de um intereclesial, nenhuma comunidade está definida e preparada para sempre. O Espírito Santo não irá se substituir a suas responsabilidades de se atualizar constantemente para ser resposta ao momento histórico e ser assim sempre sinal do Reino.
Estes cuidados devem acontecer na vida cotidiana das CEBs. Estar habilitado para tanto significa estar preparado bíblica, teológica, espiritual e pastoralmente e ter experiência de como ajudar uma comunidade seja para ganhar velocidade para sua missão, desprender-se do chão e começar a voar, com qual velocidade, seja para aterrissar nas diferentes realidades, sem provocar acidentes.
Na caminhada é importante para as CEBs, escutar pessoas de fora das organizações eclesiais e que acompanham o que elas fazem, para ajudá-las seja a corrigir desvios ou confirmar o caminho. As relações ecumênicas proporcionam colaborações preciosas em linha de conhecimentos bíblicos, relações pastorais e conversões pessoais.
As avaliações dos anteriores Intereclesiais, as revisões das caminhadas eclesiais das regiões deveriam ser igualmente minuciosas e exigentes. Sempre motivando, explicando, levando em conta o bem comum, escutando muitas opiniões e orientando-se por referências claramente evangélicas.
Os Intereclesiais são um tempo de animação, fortalecimento e renovação das CEBS. Os Intereclesiais passam, podem até um dia terminar. A meta das CEBs é a missão na igreja, na sociedade em relação ao Reino de Deus. Essa perspectiva não pode ser descuidada.
“Se caminhar é preciso caminharemos unidos e precisou caminhar rumo ao 14º intereclesial em Londrina e a equipe da arquidiocese nos conduziu com tanta fé que transpomos montanhas e em sua realização abrimos fronteiras lá onde só havia barreiras, agindo como elemento de união entre as diversidades fazendo-nos experimentar ser povo em esperança solidaria.
“Se caminhar é preciso caminharemos unidos rumo ao 15º intereclesial tendo o Reino de Deus como horizonte de vida que ajudará as CEBs e se reinventar e com a equipe de Rondonópolis compartiremos dores e buscas para um novo rosto das CEBs, levando a força do amor em esperança solidaria.
As CEBs em cada um de seus níveis é primícias do Reino, onde acontecerá a alegria e surpresa daquilo que Deus desde, toda eternidade e para sempre, preparou para seus filhos e filhas.
“Se caminhar é preciso caminharemos unidos.
E nossa voz no deserto fará brotar novas fontes.
E a nova vida na terra será antevista nas festas.
É Deus que está entre nós em esperança solidaria.”
Tea Frigerio – assessora das CEBs do Brasil
Esse texto faz parte da Edição do Jornal a Caminho Acesse http://www.cebsdobrasil.com.br/a-caminho/ e veja na íntegra
Se caminhar é preciso caminharemos juntos.
Cebs igreja em movimento foi o que disse e ficara para dempre o que resumiu Dom Pedro Casaldaliga . Pois, não para
segue como roda de Ciranda la e ca numa dança sem parar.