Que o Intereclesial ajude a Igreja a caminhar em unidade, fraterna e atuante.
Como parte do Seminário de Assessores e Assessoras, Sergio Coutinho apresentou um histórico da caminhada e origem dos Intereclesiais.
Para Coutinho “a maior expressão da experiência das CEBs na década que vai de 1965 a 1974, apresenta um desejo de uma maior articulação. A idéia de fazer um um encontro de CEBS, nasce de uma conversa informal de Dom Luis Fernandes com Eduardo Hoornaert.”
O intereclesial foi chamado por alguns de concílio de pobres. Hoje esse encontro está pautado para ser uma Igreja sinodal. O Papa Francisco expressou seu desejo de ser uma Igreja a caminho. A sinodalidade é o caminho que Deus espera para a Igreja. Aprender a caminhar juntos. Leigos, pastores e bispo de Roma, fácil de ser dito e expessado mas difícil de ser praticado.
As CEBs do Brasil colocou e ainda coloca em prática este desejo do Papa Francisco. “Nós somos sim uma Igreja a caminho e sinodal! Que o Intereclesial ajude a Igreja a caminhar em unidade, fraterna e atuante. Assumir a responsabilidade do Intereclesial para além dos momentos celebrativos e fraternos, mas privilegiando as reflexões conjuntas e articuladas, ” afirmou Coutinho.
Um dos objetivos desse Seminário é garantir a clareza e unidade no grande encontro, pois tem a finalidade de aproximar secretariado, ampliada e assessores, comprometer e estabelecer uma cumplicidade nas reflexões.
A escolha das assessorias também respeita critérios, como gênero e regionalidade. Construir coletivamente a assessoria do Intereclesial apresenta-se como um desafio e, ao mesmo tempo uma oportunidade de promover a integração e a unidade entre os assessores que no dia a dia estão presentes na vida das comunidades.
Por Leoni Alves Garcia
Fotos Luiz Vianna