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CEBs da Sub-Região Botucatu promovem Encontro sobre “Fé e Democracia”

CEBs da Sub-Região Botucatu promovem Encontro sobre “Fé e Democracia”

- SULÃO, Artigos, Eventos
Imbuídos do Espírito Santo que fala aos diferentes povos, nesta Solenidade de Pentecostes, em 05 de junho, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Sub-Região Pastoral de Botucatu estiveram reunidas no Seminário anexo à Paroquia Santana, de Araçatuba, num encontro sobre Fé e Democracia, com o lema “Vejam, eu vou criar um novo céu e uma nova terra” (Is 65). A assessora foi Izalene Tiene, das CEBs, ex-missionária na Amazônia e ex-prefeita de Campinas. Estiveram presentes ao longo do dia, em torno de 80 pessoas das CEBs das dioceses de Araçatuba, Assis, Lins, Marília e Presidente Prudente, além de pessoas de outras igrejas cristãs, religiões e movimentos sociais. Destacamos a acolhida do bispo diocesano Dom Sergio Krzywy, do Pe. Fernando e das CEBs de Araçatuba, bem como a parti...
ANDAR A PÉ E CONVERSAR COM AS PESSOAS NOS FAZ BEM

ANDAR A PÉ E CONVERSAR COM AS PESSOAS NOS FAZ BEM

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Por Antonio Salustiano Filho Andar a pé faz bem. E não estou falando de fazer caminhada pela manhã ou à tarde. Estou referindo-me a andar a pé até à padaria, ao supermercado, enfim, aos estabelecimentos comerciais que costumamos frequentar na nossa rotina das compras cotidianas. Hoje é sexta-feira, final de semana de trabalho, dia de produzir pouco ou quase nada quando se trabalha por conta. Com essa motivação (ou não existe motivação para o ócio?), lá pelas 10 horas saí do escritório e fui até ao supermercado andando a pé (coisa que não fazia há  tempo).  Cumprimentei os vizinhos, os conhecidos e, empolgado, também os desconhecidos. Um cumprimentar com gestos de manear (balançar) a cabeça e mesmo com um aperto de mão, uma tapinha nas costas. Um “como vai, tudo bem?”, e...
“NÃO SOMOS COITADOS”

“NÃO SOMOS COITADOS”

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Thales Emmanuel, militante da Organização Popular – OPA. Quem teve a oportunidade de conhecer de perto a Ocupação Carlos Marighella, em Fortaleza-CE, nascida da necessidade, no auge da pandemia, sentiu a bravura das famílias lhe penetrar e contagiar o espírito com um ímpeto de entrega plena à luta e suas consequências. Foram seis tentativas de despejo nos seis primeiros meses de existência. O exercício do Poder Popular, em múltiplos aspectos, cimentou em todos e todas – comunidade, militância, apoiadores – uma entrega total e verdadeira à conquista dos objetivos traçados. “Se forem nos despejar, podem mandar os oitenta e cinco caixões, porque só saímos de lá mortos”, falou a companheira Márcia ao prefeito da cidade. A companheira Bolinha, uma das ocupantes, em audiência com s...
O MEDO E A ESPERANÇA DO VERBO ESPERANÇAR.

O MEDO E A ESPERANÇA DO VERBO ESPERANÇAR.

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Por ANTONIO SALUSTIANO FILHO* Eu tenho medo! Afinal eu sou um ser humano e o medo é um sentimento próprio da espécie e traduz um estado de insegurança diante de determinada situação, seja esta interna ou externa. O que não podemos é nos sucumbir ao medo. O medo pode nos dominar e fazer com que não enfrentamos a situação que nos provoca esse sentimento. Mas pode nos encorajar ao enfretamento da situação causadora desse sentimento. Nessas condições, o medo torna-se um elemento desafiante e encorajador para enfrentar o que quer que seja o monstro que nos amedronta. Para enfrentar nossos medos, venham eles de onde vierem, é preciso tenhamos vontade de viver. Não viver de qualquer jeito, mas viver com esperança de que a vida e o mundo podem e devem ser melhores do que uma existência ...
ÀS MÃES!

ÀS MÃES!

Artigos, Destaque
Por ANTONIO SALUSTIANO FILHO (TONHÃO) Arte: Anderson Augusto Pereira Deus é o autor de todas as formas de vida. Porém, a vida, cada uma segunda sua espécie, não surgiu do nada. Deus contou com coadjuvantes para que florescesse a vida na sua diversidade. A espécie humana tem a mulher como geradora da vida. Então, nós, homens e mulheres, rendamos nossas homenagens às nossas MÃES, presentes ou “in memória”, pois, elas disseram sim ao Criador da vida no ato da fecundação. Cuidaram de cada detalhes para que nossas vidas, desde o ato primeiro – a fecundação –, pudessem ser geradas, viessem à luz e crescessem para dar continuidade à espécie. Somos eternos nos filhos gerados, adotados, graças às nossas mães. Por isso, sem o afã dos presentes materiais, caraterizados por tantas futilidad...
A pirâmide social e o trabalho de base

A pirâmide social e o trabalho de base

Artigos, Destaque
Comparemos a estrutura social do capitalismo a uma pirâmide. Na ponta, lá em riba,estão os grandes empresários, proprietários dos bancos, das grandes fábricas, dasgrandes fazendas, dos grandes comércios, dos meios de comunicação de massa e demuito mais. Ainda em cima, mas um pouquinho pra baixo, encontram-se osrepresentantes dos capitalistas no legislativo, no judiciário, em chefias de algumasinstituições religiosas, nos governos. Na base da pirâmide está a classe que é coagida aconstruir e sustentar toda a estrutura, ao mesmo tempo em que, alienada do poder dedecisão, é esmagada por ele.A classe oprimida e explorada é variada em sua composição. Se você é pobre, indígenaou preta, mulher, homossexual e favelada, é muito provável que esteja no chão dapirâmide. Se é homem, hetero, br...
O que foi o Concílio Vaticano II?

O que foi o Concílio Vaticano II?

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Entenda o que foi um dos principais eventos reformadores da Igreja Católica no século XX, com repercussões até hoje. Por Sérgio Ricardo Coutinho* No aclamado filme de Fernando Meirelles, “Dois Papas”, o Papa Bento XVI (Anthony Hopkins) e o cardeal Jorge Mario Bergoglio (futuro Papa Francisco e interpretado por Jonathan Pryce) se encontram em Roma, em algum momento do ano de 2012. Os dois travam uma discussão bem interessante, com visões antagônicas, sobre a situação da Igreja Católica. – Acha que a Igreja está falhando? – pergunta Bento XVI. –  Estamos perdendo fiéis – responde Bergoglio preocupado. – E isso é culpa da Igreja… e não do relativismo e da permissividade!? Como dizem? Do “vale tudo”!? Pois é. Você disse que a Igreja é narcisista, ou será que foi mal interp...
Páscoa nossa de cada dia

Páscoa nossa de cada dia

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Por Pe. Francisco Aquino Júnior Jesus foi assassinado em nome da lei (Jo 19,7). Morreu como maldito (Dt 21,23). Mas Deus o ressuscitou dos mortos, confirmando sua vida/missão e abrindo para nós um caminho autêntico e eficaz de salvação: lavar os pés uns dos outros (Jo 13,13-15); fazer-se próximo dos caídos (Lc 10, 25-37); socorrer os pequenos em suas necessidades (Mt 25, 31-46). Essa é a forma de participarmos de sua vida/missão (Jo 13,35) e, por ela, participamos da vida divina e manifestamos a glória de Deus no mundo. A celebração do Mistério Pascal é inseparável da vida nova em Cristo Jesus. Não por acaso, os encontros com o Ressuscitado sempre geram um dinamismo missionário (Lc 24, 33-35; Jo 20,19-22). E não por acaso, a liturgia do Tempo Pascal retoma sempre as catequeses batis...
O povo sabe fazer sua própria análise de conjuntura

O povo sabe fazer sua própria análise de conjuntura

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Por Roberto Malvezzi (Gogó) É interessante acompanhar todas as análises da conjuntura brasileira feitas pelos experts no assunto. Também é interessante acompanhar as pesquisas eleitorais, embora tantas vezes elas pareçam torturar os números para nos convencer que determinado candidato está à frente ou quando um simples 1% já parece demonstrar uma possível virada no jogo eleitoral. Entretanto, o povo tem sua própria análise de conjuntura. Já dizia um grande pedagogo popular da década de 80, Cláudio Perani, um jesuíta que fundou o CEAS na Bahia e depois fundou o SARES na Amazônia: “o povo é pragmático e tem sua própria análise de conjuntura, feita a partir de suas necessidades concretas”. É útil recordar para os que têm tanto medo das fakenews, do poder das mídias oligárquicas, dos...
‘Eu também não te condeno’

‘Eu também não te condeno’

- SULÃO, Artigos
O cartaz da Campanha da Fraternidade deste ano reproduz o relato da mulher que estava para ser apedrejada. Tudo começa na noite anterior ao fato quando Jesus havia discutido com um grupo de pessoas. Estas se dispersaram e foram para suas casas, enquanto Jesus, não tendo casa em Jerusalém, foi para o Monte das Oliveiras, onde existia um horto, lugar que costumava passar longo tempo em oração. No dia seguinte, antes do nascer do sol, Jesus já estava novamente no templo. O povo também veio bem cedo para poder escutá-lo. É nesse momento que chegam os escribas e fariseus trazendo uma mulher pega em flagrante adultério ser apedrejada, e, armando uma cilada, querem a opinião de Jesus. Se Ele dissesse “apliquem a lei”, eles diriam que Jesus não é tão bom como parece, porque mandou matar a pobr...