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CEBs e seus desafios pós-pandemia.

Após um período longo de isolamento, sem contato físico pessoal e fraterno as CEBs precisam preparar-se para voltar seu olhar para os desafios que havia em seu cotidiano e os novos desafios pós-pandemia.

Deus nos ama e as CEBs precisam das crianças, das juventudes, d@s idosos, das mulheres e homens. As CEBs precisam das famílias. A pandemia continua e serão muitas as feridas. Muitos levarão consigo a dor e angustia da perca de seus pais, avós, filh@s, irmãs, irmãos, amig@s. Muitos levarão consigo a marca do desemprego, do preconceito, exclusão, incertezas e da desesperança diante dos problemas sócio-econômicos que atinge principalmente os mais pobres.

Papa Francisco apresenta o caminho. Em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium o Santo Padre diz que “A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam”.

Não ter medo de tomar iniciativa e profetizar porque as dores serão muitas e muitas as causas dessas dores.  Será preciso além de ser uma comunidade que coloca aquilo que tem para socorrer aqueles que não têm para ajudar aqueles que estão necessitados ser uma comunidade que vá ao encontro para acolher, para acompanhar e preparar-se para capacitar porque será preciso paciência e carinho para escutar,…escutar.

As CEBs precisam das crianças, elas são esperança, “cada criança que sofre é um grito que se eleva a Deus” (Papa Francisco). Pós-pandemia serão muitos os gritos de nossas pequeninas e pequeninos.

Envolvidos na desesperanças e incertezas com feridas profundas as CEBs precisam olhar e acolher as juventudes envolver-se com elas. Escutar e esperançar as juventudes, transparecer e envolver o amor por elas e juntos descobrir caminhos para seus sonhos e opções.

Estamos juntos. Que todos as/os idosos tenham essa certeza, para que doem menos as marcas sofridas pós-pandemia. Dar a eles a certeza que não estão sozinhos, há uma comunidade que os ama, reconhecem e os querem.

O Papa às famílias na abertura do Ano da Família disse a Igreja está com vocês “Não basta reiterar o valor e a importância da doutrina, se não nos tornarmos guardiões da beleza da família e cuidar compassivamente de sua fragilidade e de suas feridas”, acompanhar, cuidar, amar e anunciar o evangelho. O desafio da importância de se interessar e comprometer em defesa e valorização do núcleo familiar.

Uma comunidade profética em defesa da vida humana e da natureza, protagonista de uma sociedade justa e fraterna, assumindo postura profética contra a cultura do descarte.

“Abraçar o Senhor para abraçar a esperança, aqui está a força da fé que liberta do medo e dá esperança. (…)”, assim nos ensina nosso Papa Francisco.

Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)

Assessora das CEBs na Arquidiocese de Maringá

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