Shadow

“Querida Amazônia”: 40 dias navegando rumo à conversão é o tema nos novos roteiros de oração lançados pela Rede Eclesial Pan-Amazônica na última quarta-feira (26). A proposta do material é retomar a palavra “conversão”, que chamou à atenção no Documento Final do Sínodo, na perspectiva de reza-la, durante a quaresma, em vista da concretização dos sonhos apontados na Exortação Apostólica.

O projeto retoma a metodologia já utilizada na preparação do Sínodo quando foi lançado os 40 dias pelo rio em que, por meio de roteiros de oração, as pessoas eram convidadas a navegar pela Amazônia. “Estamos diante de um tempo em que podemos aproveitar para nos convertermos e aprendermos a sonhar”, destaca o texto de abertura dos roteiros que serão apresentados dia a dia, durante o período quaresmal.

Abaixo publicaremos todos os roteiros diários. Você pode também baixar o arquivo ao final de cada roteiro.

A reconciliação com Deus deve nos levar a reconciliar com nossos irmãos. 

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivemos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma leitura do dia (cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios) 

Irmãos: Somos embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que n’Ele nós nos tornemos justiça de Deus. Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois Ele diz: “No momento favorável, Eu te ouvi e, no dia da salvação, Eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. (2 Coríntios 5,20-21.6,1-2)

 

Reflexão na perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Tudo está interligado e a reconciliação com Deus tem que nos levar a nos reconciliar com nossos irmãos; também com quem é diferente e com o que Ele criou. Somos chamados a descobrir a necessidade de uma conversão cultural e ecológica, que nos aproxime dos que sofrem: a Casa Comum e aqueles que padecem as consequências da degradação a que ela está sujeita. A conversão não se reduz a algo interno, mas tem um impacto sobre o ambiente e as pessoas à nossa volta, em nossos relacionamentos. Vamos aproveitar esse tempo de conversão que hoje começamos para que, a partir de nossa reconciliação interior, estejamos dispostos a assumir novas atitudes em relação ao ambiente em que vivemos e com aqueles que precisam de nossa acolhida verdadeira, nascida de um diálogo sincero.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e ao serviço da Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que a gente já viveu. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito suscitar em nós como preparação interior para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para a meditação final (Querida Amazônia, 6)

“Tudo o que a Igreja oferece deve encarnar-se de maneira original em cada lugar do mundo, para que a Esposa de Cristo adquira rostos multiformes que manifestem melhor a riqueza inesgotável da graça. Deve encarnar-se a pregação, deve encarnar-se a espiritualidade, devem encarnar-se as estruturas da Igreja”.


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De nossas escolhas depende não apenas nossa vida, mas a de nossos descendentes.

 

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivemos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Moisés falou ao povo dizendo: Veja: hoje eu estou colocando diante de você a vida e a felicidade, a morte e a desgraça.

Se você obedecer aos mandamentos de Javé seu Deus, que hoje lhe ordeno, amando a Javé seu Deus, andando em seus caminhos e observando os seus mandamentos, estatutos e normas, você viverá e se multiplicará. Javé seu Deus o abençoará na terra onde você está entrando para tomar posse de-la. Todavia, se o seu coração se desviar e você não obedecer, se você se deixar seduzir e adorar e servir a outros deuses, eu hoje lhe declaro: é certo que vocês perecerão! Vocês não prolongarão seus dias sobre a terra, onde estão entrando, ao atravessar o Jordão, para dela tomar posse. (Deuteronômio 30,15-20).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Na vida somos livres para escolher entre vida e morte, entre felicidade e miséria. O Sínodo para a Amazônia está nos ensinando a descobrir novas maneiras de ser feliz, de aprender com os outros que não é apenas feliz quem tem muitas coisas, mas quem sabe e está disposto a cuidar do que pertence a todos. Deus é alguém que se dirige a toda a humanidade, nos desafia a ver a vida não de nossos interesses individuais, mas do comum.

De nossas escolhas depende não apenas nossa vida, mas a de nossos descendentes. Para isso é necessário escutar e ser fiel à voz do Senhor, que nos mostra que o caminho de vida é construído a partir do cuidado daquilo que pertence a todos. Os povos originais da Amazônia, e de muitos outros lugares do planeta, nos mostram que isso é possível. A chave é entender que a longa permanência nesta terra, que o Senhor deu aos nossos antepassados, depende do cuidado de todos.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e ao serviço da Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que a gente já viveu. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito suscitar em nós como preparação interior para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (Querida Amazônia, 42)

“Se o cuidado das pessoas e o cuidado dos ecossistemas são inseparáveis, isto torna-se particularmente significativo lá onde «a floresta não é um recurso para explorar, é um ser ou vários seres com os quais se relacionar». A sabedoria dos povos nativos da Amazônia «inspira o cuidado e o respeito pela criação, com clara consciência dos seus limites, proibindo o seu abuso. Abusar da natureza significa abusar dos antepassados, dos irmãos e irmãs, da criação e do Criador, hipotecando o futuro»”.

 

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Deus não aceita os grandes holocaustos, à custa da exploração dos recursos e das pessoas.

 

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivemos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Tem piedade de mim, ó Deus, por teu amor! Por tua grande compaixão, apaga a minha culpa! Lava-me da minha injustiça e purifica-me do meu pecado! Porque eu reconheço a minha culpa, e o meu pecado está sempre na minha frente; pequei contra ti, somente contra ti, praticando o que é mau aos teus olhos. Pois tu não queres sacrifício, e nenhum holocausto te agrada. Meu sacrifício é um espírito contrito. Um coração contrito e esmagado tu não o desprezas. (Salmo 50/51, 3-6.18-19).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Deus é mais facilmente reconhecido nas pequenas coisas e Ele nos reconhece quando nos tornamos pequenos, quando reconhecemos nossa culpa e assumimos nosso pecado. Muitas vezes não temos consciência de nossos pecados e é difícil descobrir que existem atitudes que, embora consideradas normais, também nos separam de Deus e de nossos irmãos. Um deles, que aos poucos se torna consciente, inclusive fora da Igreja, é o pecado ecológico, que destrói a natureza e prejudica a vida dos mais pobres, dos povos originais que sofrem de doenças e são forçados a abandonar seus territórios diante de vários tipos de ameaças. Deus não aceita os grandes holocaustos, muitas vezes construídos às custas da exploração dos recursos e das pessoas. O que é feito a partir de nossas possibilidades, cientes de nossas limitações e do respeito que tudo e todos merecem, é o que nos leva a realizar as ofertas que agradam a Deus. 

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e ao serviço da Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que a gente já viveu. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito suscitar em nós como preparação interior para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (DF Sínodo Amazônico, 82)

“Propomos definir o pecado ecológico como uma ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade e o meio ambiente. É um pecado contra as gerações futuras e se manifesta em atos e hábitos de contaminação e destruição da harmonia do ambiente, em transgressões contra os princípios da interdependência e na ruptura das redes de solidariedade entre as criaturas (cf. Catecismo da Igreja Católica, 340-344) e contra a virtude da justiça. Propomos também criar ministérios especiais para o cuidado da “casa comum” e a promoção da ecologia integral em nível paroquial e em cada jurisdição eclesiástica, que tenham como funções, entre outras, o cuidado do território e das águas, bem como a promoção da encíclica Laudato Si’”.

 

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Ameaçar nos afasta de Deus e do irmão

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Javé responderá: se você tirar do seu meio o jugo, o gesto que ameaça e a linguagem injuriosa; se você der o seu pão ao faminto e matar a fome do oprimido. Então a sua luz brilhará nas trevas e a escuridão será para você como a claridade do meio-dia; Javé será sempre o seu guia e lhe dará fartura até mesmo em terra deserta; ele fortificará seus ossos e você será como jardim irrigado, qual mina borbulhante, onde nunca falta água; as suas ruínas antigas serão reconstruídas, você levantará paredes em cima dos alicerces de tempos passados. Vão chamá-lo reparador de brechas e restaurador de ruínas, onde se possa morar. Se você evitar que se desrespeite o dia de sábado e não tratar de negócios no meu dia santo; se você disser que o sábado é um dia agradável e honrar o dia consagrado a Javé; se você o respeitar, deixando de viajar, de buscar seu próprio interesse e tratar de negócios; então Javé será a sua delícia, e eu vou fazer que você venha a ser levado triunfante sobre os lugares mais altos da terra, eu sustentarei você com a herança de seu pai Jacó. Assim falou a boca de Javé. (Isaías 58,9b-14)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Ameaçar nos afasta de Deus e do irmão. Diante disso, a proposta é se preocupar com os famintos e com quem vive dificuldades. Perto e longe de cada um de nós nos encontramos cada dia com mulheres e homens de todas as idades, que esperam nossa ajuda. Essa é a melhor maneira de descobrir a Luz, para que ela ilumine nossa vida, tantas vezes cheia de trevas. Quantas vezes vemos tudo, inclusive as pessoas, a partir da perspectiva do lucro, de querer satisfazer nossos desejos. Isso provoca ataques contra aqueles que deveriam receber cuidados, inclusive contra a Casa Comum, contra a Mãe Terra, nossa fonte de vida que os povos originais preservam tão bem e com os quais não ousariam negociar. Descobrir a dimensão sagrada de nosso entorno também é um caminho de conversão, porque nessa atitude descobrimos a presença do Deus que está sempre ao nosso lado e que, por meio de sua Palavra, propõe um caminho a seguir: o caminho do cuidado da vida. 

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e ao serviço da Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que a gente já viveu. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito suscitar em nós como preparação interior para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (Querida Amazônia, 7)

Sonho com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida”.

 

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Não nos deixe cair em tentação

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus foi conduzido ao deserto pelo Espírito, para ser posto à prova pelo diabo. Ele jejuou durante quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães!” Ele respondeu: “Está escrito: ‘Não se vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus’”.  Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o no ponto mais alto do templo e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, joga-te daqui abaixo! Pois está escrito: ‘Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, e eles te carregarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. Jesus lhe respondeu : “Também está escrito: ‘Não porás à prova o Senhor teu Deus’!” O diabo o levou ainda para uma montanha muito alta. Mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua riqueza, e lhe disse: “Eu te darei tudo isso, se caíres de joelhos para me adorar”. Jesus lhe disse: “Vai embora, Satanás, pois está escrito: ‘Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele prestarás culto’”. Por fim, o diabo o deixou, e os anjos se aproximaram para servi-lo. (Mateus 4,1-11).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Não nos deixe cair em tentação. Todos os dias pedimos a Deus, pois sabemos que somos limitados, somos conscientes de que esse perigo está presente na vida de todos e todas. O desejo de dominação está instalado no subconsciente humano desde o início da humanidade, mas, em vez de ir deixando de lado essa tentação, está cada vez mais presente nas decisões pessoais, sociais, econômicas e políticas.

Acima do ter deve estar o bem viver, que busca a realização não apenas pessoal, mas, principalmente, comunitária. Esse Deus que quer cuidar de todos, também nos adverte que se jogar no penhasco significa colocar em risco não apenas nossas vidas, mas a da humanidade e da Casa Comum como um todo. Em uma sociedade que adora as riquezas e aqueles que as possuem, somos desafiados, como discípulos e discípulas, como homens e mulheres de boa vontade a construir um mundo melhor para todos e todas, a tornar realidade o Reino de Deus.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e ao serviço da Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que a gente já viveu. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito suscitar em nós como preparação interior para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (Querida Amazônia, 81)

“É importante que sejamos conscientes da força do neocolonialismo que está presente em nossas decisões cotidianas e no modelo de desenvolvimento predominante, expresso no crescente modelo agrícola de monocultura, em nossos modos de transporte e no imaginário do bem-estar a partir do consumo que vivemos na sociedade, que tem implicações diretas e indiretas na Amazônia”.

 

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A necessidade do outro não é um problema individual, mas comunitário

 

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola: “O Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me’.

Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber? Quando foi que te vimos como forasteiro, e te recebemos em casa, sem roupa, e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’.

Depois, o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome, e não me destes de comer; com sede, e não me destes de beber; eu era forasteiro, e não me recebestes em casa; nu, e não me vestistes; doente e na prisão, e não fostes visitar-me”. (Mateus 25, 31-46)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Deus não é alguém que vive em um mundo distante, longe da nossa realidade cotidiana. Ele se encarnou em Jesus, como o melhor exemplo da presença divina no meio da humanidade. Mas Ele já estava presente desde o princípio do mundo, em toda a criação Deus quis se manifestar. São poucos os que reconhecem isso, sempre houve quem, para querer encontrar-se com Deus, tenha buscado escapar da realidade que lhe rodeia e não conseguiu descobri-lo.

Os povos originários nos mostram como sentir a presença de Deus em tudo ao seu redor e em todos aqueles que estão à sua volta. A vida faz sentido na medida em que é para todos e todas. A necessidade do outro não é um problema individual, mas comunitário. Se alguém tem fome, não posso ser insensível, não posso olhar para o outro lado, não posso deixar de lhe estender a mão e oferecer o que tenho, seja muito ou pouco. Compreender nossa relação com o outro dessa forma é o caminho da Vida eterna. Não se importar com o que passa ao nosso redor nos leva ao castigo eterno.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (Querida Amazônia, 14)

“Às operações econômicas, nacionais ou internacionais, que danificam a Amazônia e não respeitam o direito dos povos nativos do território e sua demarcação, à autodeterminação e ao consentimento prévio, há que rotulá-las com o nome devido: injustiça e crime. Quando algumas empresas sedentas de lucro fácil se apropriam dos terrenos, chegando a privatizar até a água potável, ou quando as autoridades deixam caminho livre a madeireiros, a projetos minerários ou petrolíferos e outras atividades que devastam as florestas e contaminam o ambiente, transformam-se indevidamente as relações econômicas e tornam-se um instrumento que mata”.

 

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A promessa de Deus não é em vão, Ele é o primeiro a fazer germinar o que foi plantado

Petição Permanente para a Conversão Sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Assim diz o Senhor: E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão. (Isaías 55,10-11)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

A força transformadora da proposta de Deus é um elemento que fecunda a vida da humanidade. Somos desafiados a ouvir a sua Palavra, que se faz presente de muitas maneiras, em muitas culturas, em diversas situações, realidades e pessoas. Ouvir e deixar essa mensagem penetrar em nossa vida é uma atitude que nos enriquece, que nos faz crescer também como o Povo de Deus que peregrina na Amazônia, em todo o mundo.

A missão na Amazônia deve ter como pressuposto uma atitude de abertura a tudo o que está presente naquela realidade. A escuta e o diálogo são elementos que nunca podemos deixar para trás, devem estar presentes como atitudes que ajudam a tornar real aquilo o que Deus nos confia. Os frutos, resultado de um trabalho contínuo e paciente, mostram que a promessa de Deus não é em vão, que Ele é o primeiro a fazer germinar o que foi plantado. Tudo a seu tempo, no momento oportuno.

 

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Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Trecho para Meditação Final (Querida Amazônia, 95)

“Muitas pessoas consagradas gastaram as suas energias e grande parte da sua vida pelo Reino de Deus na Amazônia. A vida consagrada, capaz de diálogo, síntese, encarnação e profecia, ocupa um lugar especial nessa configuração plural e harmoniosa da Igreja amazônica. Mas faz-lhes falta um novo esforço de inculturação, que ponha em jogo a criatividade, a audácia missionária, a sensibilidade e a força peculiar da vida comunitária”.

 

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Desde os confins da terra, somos chamados à conversão

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração per-versa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim co-mo Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.

No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará junta-mente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas”. (Lucas 11,29-32)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Muitos são os que, ao longo da história, pregaram a necessidade de conversão. Afinal, Deus nos fala por meio daqueles que ele nos envia. Essa mensagem nem sempre foi ouvida, mesmo quando Deus nos falou através seu próprio Filho. No século 21, Deus está falando conosco por meio do Papa Francisco, que entre as muitas conversões para as quais ele nos chama, uma delas é a conversão ecológica.

Muitos não o escutam, sobretudo aqueles que vivem instalados no centro da Igreja e da sociedade, naquele primeiro mundo social e eclesial. Mas o Sínodo da Amazônia nos mostrou que alguém que veio dos confins da terra, da periferia, é o exemplo a seguir. Os povos da Amazônia ouviram esse convite e colocaram a mão na massa junto com o bispo de Roma, chamando o mundo a descobrir a necessidade de cuidar da Casa Comum, uma atitude assumida secularmente por eles, que querem ver assumida por todos.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Documento Final – Sínodo Amazônico, 95)

“Nosso planeta é um dom de Deus, porém sabemos da urgência de agir diante de uma crise socioambiental sem precedentes. Necessitamos uma conversão ecológica para responder adequadamente. Portanto, como Igreja Amazônica, diante da agressão cada vez maior contra nosso bioma ameaçado de desaparecer, com tremendas consequências para nosso planeta, nos colocamos em caminho inspirados pela proposta da ecologia integral. Reconhecemos as feridas causadas pelo ser humano em nosso território, queremos aprender de nossos irmãos e irmãs dos povos originários, num diálogo de saberes, o desafio de dar novas respostas buscando, modelos de desenvolvimento justo e solidário. Queremos cuidar nossa “casa comum” na Amazônia e, para tal, propomos novos caminhos”.

 

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Desde os confins da terra, somos chamados à conversão

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus disse aos discípulos: “Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aber-ta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas. (Lucas 7,7-12)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

O que pedimos e o que esperamos? O que eles nos pedem e o que oferecemos? Temos um Deus que nos deu o melhor que ele tem e colocou tudo à nossa disposição. Na Amazônia, os povos originários souberam reconhecer essa dimensão sagrada da Criação, algo que expressam com respeito e cuidado. Essa é uma maneira de dar, de deixar para seus filhos, para as gerações futuras, um meio de encontrar sustento.

Nossas atitudes, mediadas pelo imediatismo e pela falta de um pensamento de longo prazo, nos levam a deixar apenas pedras pelo caminho, a não deixar aquilo que permite uma vida em harmonia, vestígios de nossa falta de cuidado com o que nos cerca e de preocupação com aqueles que virão depois de nós. Nossa conversão tem que nos levar a ver a vida de uma forma diferente, a querer aprender não só com Deus, também com aqueles que entenderam sua mensagem e descobriram que d’Ele não virão pedras e cobras.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 22)

“O Evangelho propõe a caridade divina que brota do Coração de Cristo e gera uma busca da justiça que é inseparavelmente um canto de fraternidade e solidariedade, um estímulo à cultura do encontro. A sabedoria do estilo de vida dos povos nativos – mesmo com todos os limites que possa ter – estimula-nos a aprofundar tal anseio”.

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Deus não se lembra das ofensas, Ele nos convida a trilhar novos caminhos

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Se o ímpio se arrepender de todos os pecados cometi-dos, guardar todas as minhas leis e fizer o que é direito e justo, viverá com certeza e não morrerá. Nenhum dos crimes cometidos será lembrado contra ele. Viverá por causa da justiça que praticou. Acaso tenho prazer na morte do ímpio? – oráculo do Senhor Deus. Não desejo antes que mude de conduta e viva? Mas se o justo se desviar de sua justiça e praticar a injustiça, imitando todas as abominações cometidas pelo ímpio, poderá fazer isso e viver? Da justiça que praticou nada será lembrado. Por causa da infidelidade e do pecado que cometeu, por causa disso morrerá. Vós direis: ‘A conduta do SENHOR não é correta!’ Ouvi, casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou é a vossa que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, pratica a injustiça e morre, é por causa de sua injustiça que ele morre. Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e faz o que é direito e justo, conservará a própria vida. Arrependendo-se de todos os crimes que cometeu, ele certamente vive-rá, não morrerá. (Ezequiel 18, 21-28)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

conversão é uma possibilidade para todos. Ninguém está excluído de antemão de voltar a observar os preceitos do Senhor e de praticar o direito e a justiça. Mas isso é algo que não se limita a palavras ou boas intenções, são necessários passos concretos que nos levem a mudar de vida. Deus não é alguém que se lembra das ofensas e sim aquele que nos convida a entrar nos novos caminhos, que se concretizam na prática da justiça.

Na Amazônia, a injustiça é uma realidade presente, são poucos os que demonstram descaso aos planos de Deus. Inclusive, alguns dos que percorreram os caminhos da justiça começaram a fazer parte daqueles que praticam abominações. Eles deixaram-se levar pelos servos de um capitalismo que mata, uma realidade que na Amazônia tem muitas faces. Trazer de volta ao território tudo o que foi vivido no processo sinodal, expresso pelo Papa FranciscoQuerida Amazônia nos ajudará a abrir os olhos e a viver.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 56)

“Despertemos o sentido estético e contemplativo que Deus colocou em nós e que, às vezes, deixamos atrofiar. Lembremo-nos de que, “quando não se aprende a parar, a fim de admirar e apreciar o que é belo, não surpreende que tudo se transforme em objeto de uso e abuso sem escrúpulos” (LS, n. 215). Pelo contrário, se entrarmos em comunhão com a floresta, facilmente a nossa voz se unirá à dela e transformar-se-á em oração: “Deitados à sombra de um velho eucalipto, a nossa oração de luz mergulha no canto da folhagem eterna”. Tal conversão interior é que nos permitirá chorar pela Amazônia e gritar com ela diante do Senhor”.

 

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Descobrir o projeto de Deus para toda a humanidade

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva.

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus começou a ensinar os seus discípulos: “Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos.

Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito. (Mt 5,43-48)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Um Deus que faz o sol nascer sobre os bons e maus, um Deus que colocou a criação à disposição de todos, os justos e os injustos. As atitudes de Deus nos levam a assumir modos de vida que sejam base para amar. A escuta e o diálogo são passos que nos possibilitam construir uma sociedade em harmonia, onde o confronto seja superado a partir de uma maior disponibilidade para suplantar as diferenças, que deixam de ser vistas como um problema e passam a ser consideradas como a possibilidade de aprendizado mútuo e enriquecimento.

Construir relacionamentos desse tipo nos ajuda a aprender a ser perfeitos como é o nosso Pai que está no céu. Relações com aqueles que nos rodeiam e com o ambiente em que vivemos, a partir de uma perspectiva integradora, que nos leva a renunciar a posturas estabelecidas, para juntos construirmos projetos comuns que nos permitam viver em comunhão e tornar realidade uma Igreja sinodal e uma sociedade onde se descubra a presença do projeto de Deus para toda a humanidade, os maus e os bons.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 57)

“Deus Pai, que criou com infinito amor cada ser do universo, chama-nos a ser seus instrumentos para escutar o grito da Amazônia. Se acudirmos a este clamor angustiado, tornar-se-á manifesto que as criaturas da Amazônia não foram esquecidas pelo Pai do céu. Segundo os cristãos, o próprio Jesus nos chama a partir delas, “porque o Ressuscitado as envolve misteriosamente e guia para um destino de plenitude. As próprias flores do campo e as aves que Ele, admirado, contemplou com os seus olhos humanos, agora estão cheias da sua presença luminosa” (LS, n. 100). Por todas estas razões, nós, os fiéis, encontramos na Amazônia um lugar teológico, um espaço onde o próprio Deus se manifesta e chama os seus filhos.”

 

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Seguir a voz de Deus para realizar o seu projeto

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

O Senhor disse a Abrão: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu vou te mostrar. Farei de ti uma grande nação e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção.

Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra”. Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos ao partir de Harã. (Gênesis 12,1-4)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Seguir a voz de Deus para realizar seu projeto. Escutar o convite para deixar a terra natal e a casa paterna para ir onde Deus nos mostra. Na Amazônia, a história da evangelização não pode ser entendida sem a presença daqueles que responderam ao chamado de Deus. Muitas vezes eles foram instrumentos da ação de Deus no meio dos povos aos quais foram enviados. Mulheres e homens que, a partir da missão, lutaram em defesa dos povos e anunciaram a proposta de vida que nasce do Evangelho.

Para além de qualquer impedimento, os missionários partiram para assumir uma vida diferente, em culturas muitas vezes desconhecidas. Tudo isso depois de ouvir o chamado de Deus, que se faz presente no meio das pessoas por meio daqueles a quem Ele escolhe, quase sempre com critérios diferentes daqueles que regem as decisões humanas. O processo sinodal mostrou o reconhecimento que muitos povos têm do trabalho silencioso, muitas vezes oculto, de tantos homens e mulheres que responderam àquilo que Deus os pedia.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 18)

“Anima-nos recordar que, no meio dos graves excessos da colonização da Amazônia, cheia de “contradições e lacerações” (DPb, n. 6),15 muitos missionários chegaram lá com o Evangelho, deixando os seus países e aceitando uma vida austera e desafiadora junto dos mais desprotegidos. Sabemos que nem todos foram exemplares, mas o trabalho daqueles que se mantiveram fiéis ao Evangelho também inspirou “uma legislação, como as Leis das Índias, que protegiam a dignidade dos indígenas contra as violações de seus povos e territórios” (ILSA, n. 6).16 E dado que frequentemente eram os sacerdotes que protegiam os indígenas de ladrões e abusadores, os missionários relatam “pediam-nos insistentemente que não os abandonássemos e faziam-nos prometer que voltaríamos novamente”.

 

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A partir da misericórdia constroem-se relações que respondem à vontade de Deus

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós”. (Lucas 6,36-38)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Igreja na Amazônia é desafiada a ser misericordiosa, a fim de atuar em conformidade com a ação de Deus. Uma Igreja que tem atitudes que ajudam a tornar real novos caminhos que nascem da conversão, deixando para trás atitudes profundamente presentes na vida do ser humano: julgar, condenar e pouca disposição para viver o perdão, para dar novas oportunidades para aqueles que nos ofenderam. A partir da misericórdia constroem-se relações que respondem à vontade de Deus, que nos levam a ver o que nos rodeia e as pessoas com as quais nos encontramos todos os dias a partir de um olhar diferente, mais próprio do Pai em quem cremos.

processo sinodal foi um despertar na Igreja da Amazônia, Ajudou à boa parte daqueles que caminham nela a assumir novas atitudes, novos olhares para a realidade, a entrar num verdadeiro caminho de conversão que a torna mais presente na vida dos povos, mais acolhedora com quem dela espera uma atitude de carinho. Assumir o que foi refletido e tornar realidade na vida das comunidades é o desafio a ser enfrentado.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Documento Final – Sínodo Amazônico, 22)

“Queremos ser uma Igreja amazônica, samaritana, encarnada no modo como o Filho de Deus se encarnou: “assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades” (Mt 8, 17b). Aquele que se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9), por meio do seu Espírito, exorta os discípulos missionários de hoje a saírem ao encontro de todos, especialmente dos povos originários, dos pobres, dos excluídos da sociedade e dos outros. Desejamos também uma Igreja madalena, que se sinta amada e reconciliada, que anuncie com alegria e convicção Cristo crucificado e ressuscitado. Uma Igreja mariana que gera filhos para a fé e os educa com afeto e paciência, aprendendo também com as riquezas dos povos. Queremos ser uma Igreja servidora, kerigmática, educadora, inculturada, no meio dos povos que servimos”.

 

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Povos originários, uma voz profética que nos alerta contra o perigo de destruição

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Ouvi a palavra do Senhor, magistrados de Sodoma! Prestai atenção à Lei do nosso Deus, povo de Gomorra! Lavai-vos, limpai-vos, tirai da minha vista as injustiças que praticais. Parai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido, fazei justiça para o órfão, defendei a causa da viúva.

Depois, vinde, podemos discutir, – diz o Senhor. Se vossos pecados forem vermelhos como escarlate, ficarão brancos como a neve, se vermelhos como a púrpura, ficarão iguais à lã. Se quiserdes obedecer, continuareis comendo as coisas boas do país. Se não quiserdes, porém, e me irritardes, vós é que sereis comidos pela espada, – assim falou a boca do Senhor”. (Isaías 1, 10.16-20)

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Deus fala conosco todos os dias, Ele se comunica com a humanidade na tentativa de que possamos descobrir sua proposta de vida e, assim, encontrar o caminho que nos permita construir um mundo melhor para todos e todas. No entanto, nem todos escutam essa mensagem, o mal toma conta dos corações daqueles que, movidos por um excessivo egoísmo, não hesitam em dar as costas a Deus e tudo o que Ele criou.

Mas Deus sempre nos dá a oportunidade de nos convertermos, de deixar pra trás o maior dos pecados. Para isso, é necessário escutar sua proposta, da qual ninguém está excluído. Na Amazônia, Deus fala conosco por meio dos povos, uma voz profética que nos alerta contra o perigo de destruição, a mesma voz que em Sodoma e Gomorra acabou com um projeto de sociedade que não queria olhar mais além e entender as consequências de uma vida que pensa apenas em satisfazer as próprias necessidades, sem preocupar-se com o sofrimento dos pobres e da Mãe Terra.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Documento Final – Sínodo Amazônico, 22)

“Parece não ser possível, para uma pessoa, aceitar que a realidade lhe assinale limites; (…) não pensemos só na possibilidade de terríveis fenômenos climáticos ou de grandes desastres naturais, mas também nas catástrofes resultantes de crises sociais, porque a obsessão por um estilo de vida consumista, sobretudo, quando poucos têm possibilidades de o manter, só poderá provocar violência e destruição recíproca” (LS, n. 204).

 

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Vamos destruir quem atrapalha os nossos planos

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Eles disseram: “Vamos armar um plano contra Jeremias. Não nos há de faltar a instrução do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta. Vamos massacrá-lo com a língua e deixar de dar ouvidos à sua palavra”. Dá-me ouvido, ó Senhor, ouve o que dizem meus adversários. Vão pagar o bem com o mal! Cavaram um buraco para eu cair. Lembra-te de que intercedi junto de ti, para falar coisas boas em favor deles e afastar deles a tua ira. (Jeremias, 18,18-20).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Os planos dos poderosos contra aqueles que nos fazem ver nossos erros e nos propõem escolher o caminho da vida sempre fizeram parte da história: vamos destruir aqueles que atrapalham os nossos planos. Trata-se de desmoralizá-los, de que todos pensem que eles são os errados, que não respondem ao que a sociedade precisa, que não contribuem para o progresso.

Poderíamos dizer que isso é algo experimentado hoje pelos povos originários, vítimas dos planos dos poderosos, que pretendem mostrá-los ao mundo como aqueles que impedem o desenvolvimento da humanidade. A mentira tem se espalhado como uma invenção que ajuda a remover do caminho aqueles que, com suas vidas, demonstram que o desenvolvimento sustentável é o melhor caminho, que cuidar da Casa Comum é a melhor maneira de garantir a vida para todos. Nossa conversão deve nos levar, não apenas a assumir seu modo de entender a vida, mas também a defendê-los dos ataques daqueles que querem acabar com eles.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 9)

“Os interesses colonizadores que, legal e ilegalmente, fizeram – e fazem – aumentar o corte de madeira e a indústria mineradora e que foram expulsando e encurralando os povos indígenas, ribeirinhos e afrodescendentes, provocam um clamor que brada ao céu: “São muitas as árvores onde morou a tortura e vastas as florestas compradas entre mil mortes”. “Os madeireiros têm parlamentares e nossa Amazônia não tem quem a defenda (…) Mandam em exílio os papagaios e os macacos (…) Já não será igual a colheita da castanha”.

 

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A ambição dos mais ricos provoca o sofrimento dos mais pobres

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chama-do Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. Queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico, mas, em vez disso, os cães vinham lamber suas feridas. (…)

‘Filho, lembrate de que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormenta-do”. (…) Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas! Que os escutem!’ O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão. Mas se alguém dentre os mortos for até eles, certamente vão se converter’. Abraão, porém, lhe disse:‘ Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão’”. (Lucas 16,19-31).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

A ambição dos mais ricos provoca o sofrimento dos mais pobres. O modelo econômico que só pensa que poucos fiquem saciados abundantemente, enquanto uma multidão anseia por comer o que cai da mesa daqueles que pretendem ficar com tudo, é uma injustiça e um crime. Nossa conversão não deve ser apenas individual, mas também social, mudar as estruturas que perpetuam os pecados de geração em geração.

Um dos grandes desafios, e isso podemos aprender entendendo o modo de vida dos povos originários da Amazônia, é descobrir que o aceitar o pão de cada dia garante não apenas nosso futuro, mas a vida das gerações que nos sucederão. Uma mesa cheia é um sinal claro de desperdício, quando contraria o plano de Deus. Os profetas sempre nos mostram o caminho a seguir, mas não os escutamos. Não reclamemos de Deus as consequências da nossa falta de querer ver nossos próprios erros.

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 23)

“Na Encíclica Laudato Si’, lembramos que, “se tudo está relacionado, também o estado de saúde das insti-tuições de uma sociedade tem consequências no ambiente e na qualidade de vida humana (…). Dentro de cada um dos níveis sociais e entre eles, desenvolvem-se as instituições que regulam as relações humanas. Tudo o que as danifica comporta efeitos nocivos, como a perda da liberdade, a injustiça e a violência. Vários países são governados por um sistema institucional precário, à custa do sofrimento do povo (…)” (LS, n. 142).”.

 

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Saber cuidar da vinha do Senhor e não pensar que tudo é exclusivamente nosso

 

Petição permanente para a conversão sinodal no início de cada dia

Que o Deus Trinitário, exemplo de vida em comunhão, ajude-nos a sonhar com uma Igreja sinodal, onde saibamos descobrir os sinais dos tempos e a presença de um Deus encarnado de diferentes maneiras, em diferentes lugares. Um Deus que nos ajude a discernir sua presença e anunciá-lo em todos os cantos, também entre os que vivem mais distantes; ser uma Igreja em saída, que vai ao encontro, que escuta e dialoga com todos. Que procuremos o bem para todos aqueles com quem nos encontramos todos os dias e saibamos como trazer de volta para a Amazônia e para todos os lugares onde estamos tudo o que vivimos no processo sinodal, fazendo realidade o que Deus espera por nós.

Medite por alguns instantes esta petição inicial, buscar a calma interior para entrar neste momento de conversão da Amazônia pelas águas da sinodalidade, a serviço do Povo de Deus e seus povos e comunidades, e escutar o chamado de Deus através da sua Palavra Viva. 

 

Fragmento de uma Leitura do Dia

(Cada um é convidado a aprofundar as leituras completas de acordo com sua própria necessidade e critérios)

Jesus disse aos sumos sacerdotes e anciãos do povo: “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou os seus servos aos agricultores para receber seus frutos. Os agricultores, porém, agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a outro apedrejaram. Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança!’. Então agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. (…) Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos” (Mt 21,33-46).

 

Reflexão na Perspectiva do Processo Sinodal Amazônico

Saber cuidar da vinha do Senhor e não pensar que tudo é exclusivamente nosso. Não somos donos, apenas inquilinos; não podemos querer tudo só para nós mesmos, sem pensar que Deus quer uma parte, não para Ele e sim para aqueles que são seus favoritos, os pequenos e os pobres.

Quantos defensores e defensoras da Casa Comum, da Amazônia, são espancados, mortos, apedrejados, quanto sofrimento para aqueles que vieram lembrar aos vinhateiros de que a vinha não é deles, que já tinham o suficiente com a sua parte e não que poderiam ficar com a vinha para sempre. Somos chamados a uma mudança de vida, que nos ajude a entender que o cuidado é a base de nossas relações, que não podemos ter atitudes que acabem com a vida de ninguém e de nada. Deus continua enviando seus servos para receber seus frutos, vamos continuar matando-os?

 

Contemplação

Vamos contemplar a imagem deste dia e dedicar um momento para reconhecer nossa própria vida e experiência na Igreja e no serviço à Amazônia para pedir luz nesta Palavra de Deus e, assim, trazer de volta tudo o que vivemos. Escreva seus pedidos particulares e permaneça neles durante esse dia. Convidamos você a manter um registro de tudo o que o Espírito lhe provoca como uma preparação interna para assimilar melhor o processo sinodal.

 

Meditação Final (Querida Amazônia, 48)

“O equilíbrio da terra depende também da saúde da Amazônia. (…) Quando se elimina a floresta, ela não é substituída, ficando um terreno com poucos nutrientes que se transforma em um território desértico ou pobre em vegetação. Isso é grave, porque, nas entranhas da floresta amazônica, subsistem inúmeros recursos que poderiam ser indispensáveis para a cura de doenças. (…) O grito da Amazônia chega a todos, porque a “conquista e exploração de recursos (…) hoje chega a ameaçar a própria capacidade acolhedora do ambiente: o ambiente como ‘recurso’ corre o perigo de ameaçar o ambiente como ‘casa’”. O interesse de algumas empresas poderosas não deveria ser colocado acima do bem da Amazônia e da humanidade inteira.”.

 

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