Shadow

Reflexão da Palavra | 4º Domingo da Páscoa – Ano C

Leituras: At 13,14.43-52 – Sl 99 – Ap 7,9.14b-17 – Jo 10,27-30
Por Quininha Fernandes Pinto


O tema de “Jesus, bom pastor”, continua no evangelho deste domingo e procura indicar o desígnio da ação amorosa de Cristo para com seus discípulos, seus seguidores, os que o ouvem. Suas palavras infundem segurança… Hoje a humanidade se sente cada vez mais humilhada e desconhecida como pessoas que são ou como centro de interesse. Com todo o avanço tecnológico, trazido pela modernidade e que possibilita a nossa comunicação, vivemos um clima de anonimato, típico da nossa civilização, uma sensação opressiva de massificação que nos torna um número enfileirado numa série fria de outros números. E essa massa anônima tem a clara sensação de estar à mercê de forças obscuras, mais poderosas, que as manipulam com o fim de explorá-las e delas tirar vantagens, com objetivos egoístas de dominação e poder. Exemplo disso é a manipulação publicitária das nossas mídias e/ou a manipulação política da opinião pública em busca de poder, ou para mantê-lo.
A figura do Cristo “cordeiro-pastor” revoluciona tudo isso. Como pastor, Cristo instaura relações pessoais com cada um de nós, individualmente; por seu amor, que atinge nossa mais profunda identidade, não naufragamos no anonimato de um rebanho sem nome! Ele, o bom pastor, “nos conhece”, nós “o conhecemos” – face a face – nós podemos senti-lo próximo em todos os momentos de nossa vida, pois está interessado com amor, com muito amor, pela nossa aventura humana. Ele dela participa, não está distante, frio, indiferente. Ele diz que ninguém vai arrancar-nos “da sua mão”, querendo dizer: do seu cuidado, do seu abraço, da sua proteção, do seu colo… E como cordeiro, Cristo nos lembra que sua lógica é a lógica da doação, não a da exploração; do serviço, não do poder; do sacrificar-se pelos outros, não do sacrficá-los a si.
Talvez nunca tenhamos precisado tanto da figura do “cordeiro-pastor” no nosso meio para nos conduzir, para nos ouvir… uma figura viva e atual. E neste Dia das Mães, nós podemos ver em Jesus, uma irmão com rosto de mãe! Em Cristo, que morreu por nós, por amar-nos ao infinito, que se faz pão para nutrir-nos, vemos a verdadeira face de Deus Pai/Mãe: “Eu e o Pai somos um”. Esta é a nossa fé; o motivo da nossa paz e da nossa esperança. Confiemos nisso! Amém. Bjs 🥰 no coração ❤️

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.