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Arcebispo de Manaus defende ordenação de padres casados na Amazônia

As comunidades precisam da eucaristia. São pessoas que têm a condição de serem padres, são homens sérios e preparados, que vivem para suas comunidades, que já reúnem a comunidade para rezar e já celebram a palavra.

Assunto será discutido no Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, em outubro, no Vaticano. Dom Sérgio diz que discussão é fruto de escuta à comunidade amazônica.

Homens escolhidos pelas  comunidades de áreas mais distantes na Amazônia, mesmo que casados, poderão no futuro celebrar missas e realizar confissões, dessa forma assumindo a atuação de padres da Igreja Católica. A possibilidade de ordenar homens casados e mulheres para regiões remotas será discutido durante Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia.

O assunto é um dos temas tratados no documento oficial “Instumentum Laboris”. O texto vai servir de base para os debates dos padres sinodais que participarão do encontro que será realizado nos dias 6 a 27 de outubro, no Vaticano.

De acordo com o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, devido ao difícil acesso em algumas regiões da Amazônia, a alternativa de levar a palavra de Deus a essas comunidades seria que homens ou mulheres escolhidos pelos seus povos possam realizar celebrações cristãs.

Conforme o assessor de comunicação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), Pe. Luis Miguel Modino, a possibilidade ainda será discutida durante o Sínodo Para a Amazônia, e o Papa Francisco precisar aprovar a situação. Caso isso aconteça,  homens e mulheres que já tenham família poderão celebrar missa e realizar confissões. Atualmente, leigos podem apenas presidir matrimônios e batismos.

“Parece que em outras regiões do planeta, como nas ilhas do Pacífico, se dá a mesma situação de difícil acesso de padres. Mas, em princípio,  que a Amazônia possa ser o local onde isso seja colocado em pauta é uma possibilidade, ainda não é uma coisa certa. É uma coisa que vai se estudada pelos bispos do Vaticano, a partir daí o Papa Francisco vai ver se essa é uma possibilidade real para a Igreja Católica”, completou.

O documento será discutido pelos padres sinodais. Depois disso, o Papa Francisco assinará o documento final chamado Exortação Pós Sinodal, que deve ser apresentado no mês de março do ano que vem.

Fonte : www.acritica.com

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