Iniciamos a Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, que reúne mais de 1000 pessoas, desde a Cidade do México, da Basílica de Guadalupe, indo a vários lugares e países que se distribuem em plataformas virtuais. São leigos, leigas, ordenados e consagrados que estarão se dedicando a repensar a realidade do continente, a desigualdade, a violência, a opressão, as dores e esperanças que vivemos e, a partir deste olhar, pensar e apontar novos caminhos para a nossa prática social e pastoral.
A proposta que vem do Papa Francisco é que a Igreja deve seguir um caminho sinodal, isto é, ela deve caminhar junto, como povo peregrino, desde as bases e em direção a todas as periferias sociais e existenciais.
Para mim, é uma honra estar participando deste evento, ao lado de amigos e amigas queridos, companheiros de caminhada, do Brasil e do exterior, amigos e irmãos de pastorais, de comunidades, colegas do trabalho na teologia, do CNLB, da CRB e da CNBB. É um evento celebrativo e indicativo e estar em meio a isso, podendo ouvir e dizer aquilo que acreditamos, com coragem e liberdade, como pede Francisco, é algo animador. Há uma história que começou no Vaticano II, há 60 anos, que foi recepcionada em Medellín/Colômbia, em 1968, que chegou até Aparecida, em 2007, que hoje chega ao México e que avança para algo maior, uma grande transformação e renovação eclesial. Francisco pede uma Igreja em saída, mas esta saída exige uma transformação interior, uma mudança e abertura ao novo que nos convida e que nos lança em novos caminhos.
Seguimos com esperança, sempre!
Cesar Kuzma
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