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Mais de 70 entidades assinam manifesto que denuncia a violência e a omissão do INCRA no Mato Grosso

Nesta terça-feira, 27 de julho, a Comissão Pastoral da Terra no estado do Mato Grosso (CPT-MT) e diversas entidades de direitos humanos iniciaram em Cuiabá a 1ª Semana de Resistência Camponesa, sendo a primeira ação o lançamento do relatório Conflitos no Campo Brasil 2020. O ato de apresentação dos dados ocorreu na entrada da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no Centro Político Administrativo da capital, às 14 horas. As famílias camponesas chegaram ao órgão na manhã desta terça com o intuito de reivindicar a destinação de áreas da União para a reforma agrária.

O ato conta com a presença de cerca de 75 pessoas de comunidades das regiões sul e norte do Mato Grosso, e, após o lançamento da publicação da CPT, protocolaram na autarquia o manifesto intitulado “Violência, grilagem e omissão do INCRA no Mato Grosso”. Um dos trechos do documento afirma que “a Constituição de 1988 garante, em seu artigo 188, que as terras públicas sejam destinadas à política pública da reforma agrária. Contudo, em Mato Grosso esta garantia se tornou letra morta, frente à omissão e conivência do INCRA com a grilagem de terras”. 

A 1ª Semana de Resistência Camponesa segue com programação online até a próxima sexta-feira, dia 30.

::. Confira, abaixo, o documento protocolado na íntegra: https://url.gratis/e9awaa

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