“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio dafloresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar”.
Assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, no Pará, Irmã Dorothy foi vítima do latifúndio. Naturalizada brasileira, estava presente na Amazônia desde a década de 70 junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Defensora de uma reforma agrária justa e consequente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica. Há 11 anos atrás, Irmã Dorothy foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade.(Guilherme Cavalli)
Vejamos a partilha do Padre Paulinho da CPT de Belém do Pará, sobre as lutas e vivências junto a Irmã Dorothy.