Em união com as comunidades da nossa Diocese estamos organizando a preparação do 34º Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) que será realizado na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Horizontina,
Forania de Três de Maio, dias 7 e 8 de outubro de 2017.
O tema do 34º Encontro: “CEBs e a vida urbanizada” e o lema: Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7).
O tema deste ano mergulha dentro no desafiador mundo urbano em sintonia com a preparação do Encontro Nacional a realizar-se em janeiro de 2018 em Londrina, Paraná.
Muito ainda se pergunta: Falamos tanto das CEBs, mas o que são mesmo as CEBs? As CEBs não tem definição. Experimenta-se; vive-se; e delas se participa. As CEBs são a Igreja do Papa, dos pobres, são nossas comunidades onde os leigos tem voz e vez.
As CEBs surgiram no Brasil como expressão de adequação ao Concilio Vaticano II e num contexto de cerceamento da liberdade com a ditadura militar. Mas quem as oficializou na Igreja foi o Cardeal, nosso 1º Bispo Diocesano D. Aloísio Lorscheiter com a decidida expressão: “A comunidade eclesial de Base no Brasil é Igreja- um novo modo de ser Igreja”.
Em 1966 os Bispos do Brasil fizeram opção pelas CEBs para tornar a Igreja mais viva, mais corresponsável, mais integrada. As CEBs deveriam urgentemente renovar as Paróquias.
No ano de 1979, em Puebla, os Bispos latino-americanos expressaram este compromisso: “Como pastores queremos resolutamente promover, orientar e acompanhar as CEBs de acordo com o espírito de Medellín”.( Pb, 648).
Dom Luciano Mendes de Almeida que esteve diante da CNBB por vários anos pensava que toda Igreja deveria se tornar CEBs: “A Igreja é chamada a ser um sinal do Reino de Deus no mundo e as CEBs são chamadas a ser um sinal para a Igreja”.
As CEBs nos fazem entrar em contato com Bíblia pela valorização e incentivo a cursos bíblicos. As CEBs nos comprometem com as causas sociais e com os pobres. As CEBs procuram ser agentes de transformação tanto na Igreja como na sociedade.
Muitas vocações sacerdotais e religiosas foram despertadas pelas CEBs. Muitos jovens e leigos começaram a se engajar com uma Igreja mais alegre e comprometida.
O Papa Francisco afirma que cabe às CEBs ajudar a Igreja a sair da auto- referencialidade e da clericalização apostando em três elementos principais:
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Valorização da fé popular;
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Os grupos de reflexão bíblica;
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Leitura orante e popular da Bíblia;
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E os Conselhos de Pastoral.
Por fim, devemos concordar com o Pe. Nelito Dornelas: “As CEBs não são o futuro da Igreja, o fato é que sem as CEBs a Igreja não tem futuro”.
Pe. Eugênio João Hartmann
(Coordenador Diocesano das CEBs)
Bispo Diocesano: Dom Liro Vendelino Meurer
Coordenador de Pastoral: Pe. Aloísio Ruedell
Coordenador Diocesano das CEBs: Pe. Eugênio João Hartmann
Vice-Coordenador: Givago Petri Trentini
Representante no Regional e Nacional: Neidi Paula Heck
Representante das Pastorais: Aládio Dullius
Representantes da Foranias
Pároco da Paróquia de Horizontina: Frei Leandro Joel Defendi
Por Neidi Paulo – extraído do site:
https://www.diocesedesantoangelo.org/single-post/2017/08/31/HORIZONTINA-ACOLHER%C3%81-A-CEBs-DA-DIOCESE