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15º INTERECLESIAL DAS CEBs: Alegria e musicalidade marcam chegada das delegações do Regional Noroeste

Por Nilton Mendonça / Comunica15

Foto: Comunica15

Roberto de Barros, de Seringueiras, Rondônia, Diocese de Guajará Mirim; Sônia Cabral, Diocese de Rio Branco, Acre; Padre Chagas, Paróquia São Sebastião, município de Epitaciolândia, Diocese de Rio Branco; Nanci Pereira, da Diocese de Porto Velho, Rondônia; Francisco Pinto de Queiroz, da Paroquia de Santo Agostinho, Prelazia de Lábrea, Amazonas; Márcio Menezes, Paróquia São Francisco, município e Diocese de Humaitá, Amazonas; Osnilda de Mattos Sander, Paróquia Cristo Rei, Diocese de Porto Velho, Rondônia; e João Fernandes, Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, Diocese de Ji-Paraná, Rondônia.

Identificados na fila para o credenciamento, no largo da Catedral Santa Cruz, bioma Amazônia, eles são oito dos cerca de 130 rostos e corações, representantes das CEBs do Regional Noroeste da CNBB, que desembarcaram na manhã desta terça-feira, 18/07, em Rondonópolis (MT), para o 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que segue até sábado, dia 22, na capital mato-grossense. Encontro com mais de 1.200 representantes leigos, padres e bispos do Brasil,  e também de outros países da América Latina, África e Europa.

Antes do primeiro ônibus chegar , com um grupo de 52 representantes do regional, por volta das oito horas, já havia no local, gente animada e cantando, entra elas o parintinense de nascimento e manaura a 65 anos, Ariolino da Silva Santana, um dos nove representantes da Arquidiocese de Manaus.

Nas bagagens, ele trouxe, além das roupas, utensílios e suprimentos pessoais, instrumentos musicais (pandeiros, choqualho e triângulo) e uma declaração de amor às CEBs; a canção de número 190 do Cancioneiro, livreto oficial de cantos do encontro, e  que resume a espiritualidade do evento : “Eu sou das CEBs, a igreja em saída // pra todos, para todas, buscando a plena vida”

BARULHO – Ao redor da mesa do café, assim como na fila do credenciamento e na retirada do crachá, bem como do material de trabalho, mais manifestações musicais da alegria, uma das característica das CEBs, potencializadas pela musicalidade e bom humor dos povos do Norte brasileiro. Uma das cantigas populares diz: “Embarca morena embarca, embarca e não molha a meia, viemos lá do Amazonas para fazer barulho na terra alheia”. E outra que brinca: “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro”.

 FRUTOS – Padre Reginaldo Alves, da Paróquia Basílica Menor do Divino Espírito Santo, de Costa Marques, Rondônia, afirmou que apesar de toda espontaneidade e alegria, as CEBs não abrem mão de ser a igreja “que está encarnada na realidade do povo e que se coloca na defesa da vida em primeiro lugar”, como posto no tema do 15° Intereclesial que é “A igreja em saída (proposto pelo Papa Francisco) em busca de vida plena para todos e todas”.

Ele entende que os apontamentos de incompreensão e até de “prática política” da espiritualidade eclesial de base decorrem do “incômodo” que muitas vezes a “defesa intransigente da vida” causa a outras “ideologias e linhas de pensamentos” que não tenham essa mesma prioridade.

ALMOÇO E CASA COMUM – Concluído o credenciamento, os representes presentes se reuniram para um momento de oração e recados, antes do almoço (servido no local) e do deslocamento para as residências de acolhimento.

A saída está prevista a partir das 15h, da Catedral para a Casa Comum, na Paróquia Santa Terezinha, onde às 18h, horário local, está prevista a Celebração de Abertura do 15º Intereclesial das CEBs.

AUMENTAR O GRUPO – No mesmo bioma Amazônia, na Catedral Santa Cruz, está previsto para o período da tarde (sem horário certo), a chegada de outro grupo de representantes das dioceses dos regionais Norte 1 e Norte 2.

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