por Marilza J L Schuina, do coletivo de mulheres camponesas e urbanas, Cuiabá/MT.

Vivemos um tempo de pandemia contra as mulheres, Em Cuiabá, Mato Grosso organizamos um coletivo de mulheres do campo e da cidade em torno do combate à violência contra as mulheres.

“Dados da ONU confirmam que o Brasil é o 5º país mais violento do mundo e Mato Grosso figura entre os 10 estados onde mais se matam as mulheres, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Acabar com isso e alcançar a igualdade de gênero é tarefa para homens, mulheres e entidades comprometidas com a construção de uma sociedade justa, igualitária e fraterna”!

Em “25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. As três combatiam fortemente aquela ditadura e pagaram com a própria vida. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado”. (https://www.revistabula.com/5521-25-de-novembro-dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher/)

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1999, instituiu 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas”, ou seja, um dia de combate à violência contra as mulheres em todo o mundo.

Numa sociedade patriarcal e machista, todo dia é dia de luta para quem nasceu ou decidiu-se pelo gênero feminino. Precisamos gritar sempre: basta de violência, de torturas e assassinatos contra as mulheres em casa, nas ruas, no trabalho, em todo lugar.

No Brasil, a mobilização acontece entre os dias 20 e 25 de novembro. São 21 dias de ativismo contra a violência às mulheres. “Neste período, mulheres e homens de todo o país podem se engajar na campanha nacional de Combate à Violência Contra as Mulheres, cujo lema dessa edição é Cultivar afetos e Combater a Violência.

Compartilhamos com você, leitora e leitor amigo a carta às Igrejas e/ou Instituições religiosas para que nesse período, possa ser lida nas celebrações e reuniões e os vídeos do coletivo de mulheres camponesa e da cidade.

Carta aberta às Igrejas e/ou Instituições Religiosas:
A pandemia de violência contra a mulher