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Confira produções da oficina de comunicação – CEBs Arquidiocese de Cuiabá

Odília e Eliane leem texto produzido durante oficina.

Uma das formas de compreender a ideia de comunicação popular é colocar a mão na massa. Foi isso que ocorreu na oficina de produção de textos, vídeos e áudios durante o Encontro de Comunicadoras e Comunicadores de CEBs da Arquidiocese de Cuiabá. A formação foi realizada nos dias 11 e 12 de agosto na capela São José Operário, bairro Altos do Coxipó, em Cuiabá, conforme matéria que já publicamos aqui no site das CEBs do Brasil.

A oficina foi dividida em cinco partes: levantamento de assuntos relativos ao trabalho de CEBs e à comunicação popular; dicas de como fazer os materiais; produção dos conteúdos; socialização; e observações da assessoria sobre o que ficou legal e o que precisa melhorar.

Confira a seguir alguns textos e vídeos produzidos pel@s participantes do encontro. Estamos com dificuldade para subir os áudios, mas logo que conseguirmos resolver o problema também vamos disponibilizar estes materiais.

 

Economia solidária (com algumas informações fictícias)

Odília Pedrosa de Oliveira e Eliane Maria Silva Brandão, ambas da paróquia universitária São José Operário, de Cuiabá

 A economia solidária é um projeto feito pelo governo federal. É a reunião de pessoas no coletivo para fazerem os trabalhos manuais.

No ano passado aconteceu a segunda edição da Feira de Economia Solidária na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá, da qual participaram todos os empreendimentos do estado.

As feiras da economia solidária realizam não só a comercialização, mas as oficinas com vários temas. Estiveram presentes na segunda edição da feira os empreendimentos de Cuiabá, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Rondonópolis e Barra do Garças. Também participam os palestrantes das oficinas, que são os nossos conselheiros estaduais.

 

Sem terrinha

Confira a entrevista com o sem terrinha Samuel de Souza Costa Filho, de nove anos. O material foi produzido pela Marcella Eduarda Marcel, da paróquia Sagrada Família, Cuiabá. Os sem terrinha integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Cuiabá 300 anos – festa e maquiagem

Simone Maria Barbosa, da paróquia Imaculado Coração de Jesus, Cuiabá, e Eurípia de Faria Silva, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, da mesma cidade

Simone sendo entrevistada por Eurípia.

No dia 08 de abril de 2019 será comemorado o aniversário de 300 anos de Cuiabá-MT. Já estão sendo feitos alguns eventos para essa festa. Desde a modernização da orla do bairro Porto, avenida Beira Rio, os parques Tia Nair, Mãe Bonifácia, das Águas e também as praças Alencastro, Ipiranga e da Mandioca. Melhorias nas ruas e avenidas de Cuiabá, bem como revitalização do relógio na avenida Mato Grosso com a avenida do CPA.

Entre as comemorações também temos a parte religiosa: o novo visual da catedral, a igreja da Boa Morte/Santuário Eucarístico, igreja Nossa Senhora do Bom Despacho. A procissão das águas na orla do Porto e o 32º Vinde e Vede, que virá com muitas novidades festivas na comemoração dos 300 anos.

Apesar de toda essa maquiagem, a população cuiabana continua esquecida, sendo que nos bairros da Grande Cuiabá falta saneamento básico, recapeamento de asfalto nas ruas, postos de saúde inacabados, creches e Cemeis (Centros Municipais de Educação Infantil).

A população nativa dos ribeirinhos sofre com esgoto in natura jogado no rio. Também temos o transporte coletivo que não atende a necessidade da população.

 

Rearticulação das CEBs

Antonia Aparecida Marcel e Romero dos Santos Caló, ambos da paróquia Sagrada Família, Cuiabá

Antonia (mais conhecida como Toninha) e Romero.

 As CEBs da Arquidiocese de Cuiabá estão se rearticulando e buscando novos assessores. Essa preocupação surgiu em 2017 nas avaliações e discussões das Reuniões Ampliadas. E neste ano, de 9 a 11 de março, aconteceu a Assembleia Diocesana na comunidade rural Mutum, comunidade Nossa Senhora das Graças, paróquia Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Jangada, onde pudemos aprofundar esta discussão.

A nossa assembleia foi avaliativa e eletiva. Nós nos orientamos pelo tema “Casa, comida e mesa”, que nos ajudou nas metodologias de nossos trabalhos. A nova coordenação foi composta por representantes das oito paróquias da arquidiocese e entre os membros temos leigas, leigos e religiosas.

O fato de termos participado este ano do 14º Intereclesial das CEBs, em Londrina, no Paraná, também nos ajudou. Viemos de lá com o compromisso de preparar o 15º, que irá acontecer em nosso Regional (Oeste 2), na cidade de Rondonópolis (diocese Rondonópolis-Guiratinga). Isso com certeza nos fortalecerá para que possamos nos organizar aqui em nossa diocese, articulados com as pastorais e movimentos sociais.

 

Um Grito pela Vida

A Rede Um Grito pela Vida foi tema da entrevista feita pela irmã Maria de Lourdes Araújo Duarte, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi)/MT, com a irmã Maria de Nazaré Lima, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Cuiabá. A rede trata da conscientização e combate ao tráfico de pessoas, à exploração de crianças e adolescentes, ao trabalho escravo e à adoção ilegal de bebês.

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